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Submissões Recentes

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De Moema a Marsilac: uma análise crítica sobre os impactos das políticas econômicas adotadas durante a pandemia de COVID-19
(2021-11) Santos, Ágata Lima dos; Silva, Hanna Suanne de Oliveira; Taddeo, Ligia Bernandi; FESPSP
O presente trabalho busca lançar luz sobre os impactos materiais das políticas econômicas adotadas durante a pandemia de COVID-19 nas vidas das populações de dois bairros da cidade de São Paulo: Marsilac e Moema. Respectivamente, esses distritos representam as menores e as maiores rendas familiares médias per capita da Zona Sul da capital paulista. Usando a perspectiva da Economia Política da Cidade como guia, o trabalho realiza uma análise conjuntural e bibliográfica, apontando os limites da ortodoxia - agenda utilizada e disseminada na esfera estadual e federal -, para lidar com a crise humana e de saúde provocada pelo coronavírus. Além de um levantamento de dados para a compreensão da atual infraestrutura social, política e econômica destes bairros, e como a política econômica ortodoxa impacta a vida material das classes baixas e médias da população. O trabalho, igualmente, busca trazer proposições que permitam ir em direção a soluções que recuperem uma dinâmica econômica de promoção da dignidade e o diminuição das desigualdades.
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Uma biblioteca em cada escola: bibliotecários como docentes de itinerário formativo do Novo Ensino Médio
(2021-11) Oliveira, Nádia R. L. de.; FESPSP
Investiga a possibilidade de atuação de bacharéis em Biblioteconomia como docentes de itinerário formativo do Novo Ensino Médio que vise à implantação de bibliotecas em escolas. Para isso, as matrizes curriculares dos quatro cursos de Biblioteconomia oferecidos na cidade de São Paulo (pelas instituições FESPSP, USP, UNIFAI – presenciais – e CEUCLAR – a distância) foram comparadas com o organizador curricular do itinerário formativo de formação técnica e profissional do novo currículo paulista para o Ensino Médio. Nesta comparação, verificou-se que todas as disciplinas dos cursos têm relação com ao menos um dos quatro eixos estruturantes do itinerário técnico. Essa relação aponta que os bacharéis formados na cidade têm as competências necessárias para conduzir um itinerário técnico em escolas de Ensino Médio. Em seguida, para verificar o total de escolas que atendem ao segmento e poderiam ofertar um itinerário formativo desse tipo, foi realizado um mapeamento das bibliotecas escolares nas instituições de Ensino Médio do município, por meio de análise documental do Censo Escolar 2019. Após tratamento estatístico, os dados revelaram que pouco mais de um terço das escolas de Ensino Médio do município conta com bibliotecas escolares. O cruzamento dos dados sobre as bibliotecas escolares com as regiões, prefeituras regionais e distritos da capital paulista revelou uma concentração das unidades informacionais na rede privada e nas regiões central e Oeste da cidade, o que denota maior necessidade de implantação de bibliotecas nas escolas públicas das zonas Norte, Leste e Sul da capital. Assim, conclui-se que em cerca de dois terços das escolas de Ensino Médio de São Paulo (SP) bibliotecários poderiam aplicar um itinerário formativo de implantação de bibliotecas.
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Autogestão na extensão popular: experiências do Coletivo Caetés em territórios de luta por moradia
(2021-11) Jacon, Luís Gendler; Martins, Matheus Henrique; FESPSP
A extensão popular é, para além de um dos pilares que compõem a universidade, um processo de atuação em territórios de vulnerabilidade social desenvolvido por agentes que se colocam criticamente frente a essa realidade vislumbrando possibilidades de superá-la. Um dos pontos fundamentais dessa atuação é o fortalecimento e construção de formas de autogestão da população, objetivando a construção de um poder popular e o fortalecimento das lutas sociais. O Coletivo Caetés, grupo de estudantes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, insere-se em territórios de luta por moradia com essa perspectiva, alinhado a movimentos sociais e buscando, por meio de seu métier, engendrar experiências baseadas nos princípios da autogestão, não-alienação e emancipação. Tal objetivo, que tem como fundamento histórico as diversas experiências de autogestão ocorridas no Brasil desde os alunos 1970, em especial no período de redemocratização e nas chamadas prefeituras democrático-populares, encontra diversos desafios frente ao momento de crise democrática e intensificação do neoliberalismo e da contradição capital/trabalho, que além de aguçar a pauperização da população mais pobre - sobretudo no atual contexto pandêmico -, também aumenta a fragmentação do ser social e dificulta a constituição de sujeitos políticos. Tais contradições são exploradas neste artigo à luz de duas experiências enfrentadas pelo Caetés em distintas ocupações, nos municípios de Cajamar e São Paulo, durante o ano de 2021.
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Que professor formar para uma nova geografia escolar?
(2021-11) Sousa, Enilson Silva; Faria, Marcelo Oliveira de; FESPSP
As licenciaturas têm convivido com cenários complexos para o desenvolvimento de seu trabalho que podem variar de desvalorização do ensino, infraestrutura precária, desinteresse pelas disciplinas, violência escolar, entre outros problemas. Investigar o espaço escolar e, sobretudo a formação de professores torna-se um excelente meio de compreender e de refletir sobre a prática docente. Contudo, o processo de ensino é visto como um passo linear e justaposto da teoria à prática. Considerando esse contexto, a problemática desta pesquisa pode ser redigida da seguinte maneira: Qual formação de professores é importante para o professor ativo na geografia escolar? Complementarmente e considerando as intencionalidades e os objetivos da Geografia escolar: Que professor preciso formar para que ele participe do contexto da escola? Diante disso, essa análise não poderia ser basicamente empírica (baseada em observações e sensações), essa deve ser pensada em um diálogo à luz de teorias que embasem nossos pensamentos, afim de que, sejam ressignificados, possibilitando possíveis transformações na atual realidade. Essas teorias que fortalecem esse texto são as aprendidas em sala de aula no curso de Geografia da Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS, e principalmente nos componentes curriculares de Estágio Supervisionado em Geografia I, II, III e IV sobre: ensino e aprendizagem, metodologia do ensino, didática, cultura, formação de professores, entre outros. Sendo assim, o trabalho realizado em determinada escola foi muito prazeroso e enriquecedor, pelo fato de conhecer a realidade escolar e uma parte da rotina dos professores. Contudo, participar da rotina deste último foi fundamental para a desconstrução de vários mitos construídos e que alimentamos durante a passagem pela Universidade. Assim, durante o processo de regência e observações das aulas possibilita visualizar, conhecer, e vivenciar as práticas pedagógicas, conteúdo, a realidade do professor e aluno e quais meios o docente lança mão para alcançar seus objetivos. Cabe salientar também que foi realizada uma análise da ementa do currículo do curso de Geografia da UEFS a fim buscar-se refletir no que consistir ser professor e qual a finalidade da formação docente para atuar na escola básica e da geografia escolar. No curso de Geografia da UEFS um dos pontos que buscam uma articulação entre a universidade são os estágios que propõem que os estudantes vivenciem a escola como lugar central para pensar os currículos escolares, tentando minimizar a distância e a dicotomia entre teoria e prática. A educação não está centrada no professor ou no aluno, ela está voltada para o ser humano e sua realização na sociedade. A escola se organiza no espaço não é para reproduzir a estrutura social vigente, mas para contribuir para transformar a própria sociedade. Pensar a formação de professores e sua articulação com a escola básica é uma tarefa árdua, porém deixa-se claro que um bom professor se faz com teorias, práticas e, sobretudo, pela ação reflexão, diálogo e intervenção, em busca constante de um saber teórico e prático. Paralelamente, a formação do professor depende das escolhas teóricas, filosóficas e metodológicas que direcionarão os futuros professores para o exercício profissional e da construção dos conhecimentos geográficos.
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A importância do PIBID (programa institucional de bolsas de iniciação à docência) para a formação docente em geografia
(2021-11) Sousa, Enilson Silva
O professor precisa refletir e rever as suas práticas de ensino e buscar alternativas metodológicas para trabalhar em sala de aula. Nesse sentido surge o PIBID – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência. Permitindo aos graduandos contato com a escola, possibilitando experiência do universo acadêmico com o universo escolar. Obtendo assim experiência no espaço escolar, de modo que os futuros professores internalizem conhecimentos pedagógicos necessários. Nesse contexto o presente trabalho busca apresentar a importância do estágio no PIBID para a formação dos futuros docentes em Geografia, suas contribuições para esse processo e o papel fundamental na transição entre a teoria e a prática.

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