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Submissões Recentes

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Uma análise introdutória do mercado de trabalho em Baturité - CE: o que os dados revelam?
(2021-11) Oliveira, Cristiane Gonzaga; FESPSP
Este texto é um recorte de uma pesquisa em andamento que visa compreender a relevância do Instituto Federal do Ceará (IFCE) – campus Baturité para a inserção das juventudes no mundo trabalho. Então o tema formação para o mundo do trabalho e Educação Profissional e Tecnológica (EPT) é o que norteia este trabalho. Desta forma utiliza-se da análise do mercado de trabalho local, a partir dos dados da auferidos pelo programa do Ministério do Trabalho e Emprego (RAIS, 2020), para uma melhor compreensão desse contexto. Isso parte da constatação de que a maioria dos discentes do IFCE - campus Baturité não trabalhavam, o que foi possível através de pesquisa aplicada a estes alunos. Assim compreende-se empiricamente que estas pessoas procuram os Institutos para ingressarem ou se ma[n]terem no mercado de trabalho o que dialoga com o objetivo desse artigo que é o de analisar o mercado de trabalho de Baturité-CE.
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Gig economy: perspectivas na pandemia do COVID-19
(2021-11) Mendonça, Arthur Lamounier; FESPSP
A crise causada pela pandemia do COVID-19 apresenta-se como nenhuma outra na história recente. A pandemia acelerou a transformação digital. Em particular, a necessidade de conectividade tecnológica para substituir as interações físicas entre os consumidores e provedores. O conceito de gig economy passou a ser mais difundido na atualidade. A economia on-demand tem muitos sinônimos ou conceitos associados, incluindo o acesso, o compartilhamento ou a economia colaborativa. A definição escolhida para esses modelos de gestão financeira cobre uma ampla gama de iniciativas populares, incluindo Airbnb, BlaBlaCar e Uber. Os trabalhadores das plataformas digitais que não cumpram as condições determinadas pelas empresas, ou seja, estar ativo e conectado nos aplicativos, são removidos dos resultados da pesquisa, nesse sentido é improvável que receba qualquer trabalho. A digitalização e a flexibilidade podem confundir as fronteiras entre o trabalho e a vida privada, ao custo de tempo privado. Este estudo pautou-se na revisão bibliográfica, concomitantemente com o método dedutivo, o que possibilitou fazer um paralelo entre os pontos positivos e negativos da gig economy e suas repercussões no âmbito socioeconômico. Logo, demonstraremos como estas tendências econômicas podem se converter em um modelo de plataforma digital sustentável, cooperativista.
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De Moema a Marsilac: uma análise crítica sobre os impactos das políticas econômicas adotadas durante a pandemia de COVID-19
(2021-11) Santos, Ágata Lima dos; Silva, Hanna Suanne de Oliveira; Taddeo, Ligia Bernandi; FESPSP
O presente trabalho busca lançar luz sobre os impactos materiais das políticas econômicas adotadas durante a pandemia de COVID-19 nas vidas das populações de dois bairros da cidade de São Paulo: Marsilac e Moema. Respectivamente, esses distritos representam as menores e as maiores rendas familiares médias per capita da Zona Sul da capital paulista. Usando a perspectiva da Economia Política da Cidade como guia, o trabalho realiza uma análise conjuntural e bibliográfica, apontando os limites da ortodoxia - agenda utilizada e disseminada na esfera estadual e federal -, para lidar com a crise humana e de saúde provocada pelo coronavírus. Além de um levantamento de dados para a compreensão da atual infraestrutura social, política e econômica destes bairros, e como a política econômica ortodoxa impacta a vida material das classes baixas e médias da população. O trabalho, igualmente, busca trazer proposições que permitam ir em direção a soluções que recuperem uma dinâmica econômica de promoção da dignidade e o diminuição das desigualdades.
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Uma biblioteca em cada escola: bibliotecários como docentes de itinerário formativo do Novo Ensino Médio
(2021-11) Oliveira, Nádia R. L. de.; FESPSP
Investiga a possibilidade de atuação de bacharéis em Biblioteconomia como docentes de itinerário formativo do Novo Ensino Médio que vise à implantação de bibliotecas em escolas. Para isso, as matrizes curriculares dos quatro cursos de Biblioteconomia oferecidos na cidade de São Paulo (pelas instituições FESPSP, USP, UNIFAI – presenciais – e CEUCLAR – a distância) foram comparadas com o organizador curricular do itinerário formativo de formação técnica e profissional do novo currículo paulista para o Ensino Médio. Nesta comparação, verificou-se que todas as disciplinas dos cursos têm relação com ao menos um dos quatro eixos estruturantes do itinerário técnico. Essa relação aponta que os bacharéis formados na cidade têm as competências necessárias para conduzir um itinerário técnico em escolas de Ensino Médio. Em seguida, para verificar o total de escolas que atendem ao segmento e poderiam ofertar um itinerário formativo desse tipo, foi realizado um mapeamento das bibliotecas escolares nas instituições de Ensino Médio do município, por meio de análise documental do Censo Escolar 2019. Após tratamento estatístico, os dados revelaram que pouco mais de um terço das escolas de Ensino Médio do município conta com bibliotecas escolares. O cruzamento dos dados sobre as bibliotecas escolares com as regiões, prefeituras regionais e distritos da capital paulista revelou uma concentração das unidades informacionais na rede privada e nas regiões central e Oeste da cidade, o que denota maior necessidade de implantação de bibliotecas nas escolas públicas das zonas Norte, Leste e Sul da capital. Assim, conclui-se que em cerca de dois terços das escolas de Ensino Médio de São Paulo (SP) bibliotecários poderiam aplicar um itinerário formativo de implantação de bibliotecas.
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Autogestão na extensão popular: experiências do Coletivo Caetés em territórios de luta por moradia
(2021-11) Jacon, Luís Gendler; Martins, Matheus Henrique; FESPSP
A extensão popular é, para além de um dos pilares que compõem a universidade, um processo de atuação em territórios de vulnerabilidade social desenvolvido por agentes que se colocam criticamente frente a essa realidade vislumbrando possibilidades de superá-la. Um dos pontos fundamentais dessa atuação é o fortalecimento e construção de formas de autogestão da população, objetivando a construção de um poder popular e o fortalecimento das lutas sociais. O Coletivo Caetés, grupo de estudantes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, insere-se em territórios de luta por moradia com essa perspectiva, alinhado a movimentos sociais e buscando, por meio de seu métier, engendrar experiências baseadas nos princípios da autogestão, não-alienação e emancipação. Tal objetivo, que tem como fundamento histórico as diversas experiências de autogestão ocorridas no Brasil desde os alunos 1970, em especial no período de redemocratização e nas chamadas prefeituras democrático-populares, encontra diversos desafios frente ao momento de crise democrática e intensificação do neoliberalismo e da contradição capital/trabalho, que além de aguçar a pauperização da população mais pobre - sobretudo no atual contexto pandêmico -, também aumenta a fragmentação do ser social e dificulta a constituição de sujeitos políticos. Tais contradições são exploradas neste artigo à luz de duas experiências enfrentadas pelo Caetés em distintas ocupações, nos municípios de Cajamar e São Paulo, durante o ano de 2021.

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