Navegando por Autor "Maringelli, Isabel Cristina Ayres da Silva"
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Item Marketplace e a participação colaborativa dos usuários : um paralelo entre taxonomia e crowdsourcing(2024) Cardoso, Caio Vinicius; Maringelli, Isabel Cristina Ayres da SilvaConsiderando o impacto do comércio eletrônico e dos marketplaces no cotidiano das pessoas, é fundamental refletir sobre a estruturação das categorias de produtos dessas plataformas, uma vez que a percepção dos usuários pode influenciar diretamente a categorização. Objetiva-se, identificar se por meio da participação colaborativa é possível verificar se existe sinergia entre a árvore de categoria de produtos com os usuários do marketplace Shopee. Para tanto, procede-se à aplicação de um questionário online como forma de coletar estas percepções, buscando observar como os usuários relacionam os seis produtos selecionados com as categorias disponíveis na plataforma Shopee, bem como o seu engajamento com a estratégia de crowdsourcing aplicada. Desse modo, observa-se que os resultados indicaram uma baixa sinergia entre as categorias indicadas pelos participantes e aquelas recomendadas pela plataforma, sugerindo a necessidade de adequação dessa taxonomia com o foco nos usuários da plataforma, considerando as sugestões apresentadas para uma possível reestruturação da árvore de categorias. Além disso, os participantes sinalizaram positivamente quanto à viabilidade do uso do crowdsourcing como ferramenta para aprimorar a categorização. Conclui-se que o crowdsourcing tem potencial para ajudar a otimizar a organização das categorias de produtos do marketplace, alinhando as expectativas dos usuários à arquitetura da informação aplicada na plataforma.Item O acesso ao patrimônio cultural e o desenvolvimento sustentável(2024) Maringelli, Isabel Cristina Ayres da Silva; isabel.ayres@gmail.comDentre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) citamos o de número 4: Educação de qualidade: assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todas e todos. Segundo a IFLA as bibliotecas são aptas a apoiar os pesquisadores na reutilização de pesquisas e dados para criação de novos conhecimentos. Nesse contexto é evidenciado o papel da biblioteconomia e Ciência da Informação para aprimorar o acesso ao patrimônio cultural. Hugues de Varine discute o conceito de patrimônio, categorizando-o em três divisões: património dos recursos humanos (mar, ar, terra), património do ambiente natural (meio ambiente) e património da cultura. Ele também argumenta que o patrimônio pode ser uma forma de resistência dos países colonizados, visando afirmar sua independência. Reconhecer um bem como patrimônio cultural, que abrange o patrimônio artístico, histórico, objetos, documentos, conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, dentre outros, significa dotá-lo de importância para ser legado às futuras gerações. Em paralelo a decolonialidade é indicada nas formas de pensar, saber e fazer anteriores à colonização, sendo necessário destruir as rotas envolvidas, a espiritualidade e o pensamento, as estruturas entrelaçadas e constitutivas do capitalismo global e da modernidade ocidental. A decolonialidade está presente em toda parte, como manifestação da desvinculação da modernidade para uma reconexão aos "legados que as pessoas querem preservar, tendo em vista os modos afirmativos de existência que elas querem viver". O debate sobre o colonialismo digital, discussão no ambiente arquivístico, museológico e biblioteconômico, tem relações com racismo e tecnologias informacionais no interior da luta de classes contemporâneas. As relações entre patrimônio e desenvolvimento são abordadas por Varine, que afirma que o patrimônio é a base de toda proposta de desenvolvimento. No Brasil, surgiram iniciativas e disponibilização de acervos digitais, exemplificando o diálogo entre a Ciência da Informação (CI) e as Humanidades Digitais. Como exemplo, os museus são instituições que têm buscado dar respostas à problematização trazida pelo tema por meio de iniciativas como realização de curadorias, e outras atividades. Para Mia Couto, mais do que enaltecer o passado, pensamento presente nos museus do século XIX, os museus devem ser vistos como fábricas de futuro. A informação é imbuída de um caráter social, e se faz necessário que esteja disponível aos públicos das instituições para a produção de conhecimento e acesso. Diante disso considera-se o conhecimento contido nos acervos (arquivístico, bibliográfico e museológico) como base para a produção de novos conhecimentos e saberes, indispensáveis ao desenvolvimento sustentável das terras e dos povos. Esse trabalho pretende explorar, no âmbito da Ciência da Informação, formas integradas de acesso à informação do patrimônio cultural.