GT 09 - Marcadores sociais da diferença

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    Como os marcadores sociais da diferença podem nos ajudar a elucidar o sofrimento psíquico universitário?: uma análise interseccional do sofrimento psíquico na FFLCH-USP
    (2022) Piva, Felipe Paes; Parreiras, Carolina; FESPSP
    Este paper tem como objetivo geral entender as múltiplas dimensões das questões relacionadas à saúde mental de alunos de graduação e pós-graduação na FFLCH-USP. Procura-se entender o caráter relacional entre o sofrimento psíquico e o suicídio, as condições estruturais de iniquidade e as formas complexas como os marcadores sociais da diferença se apresentam nesta faculdade pública. Visa-se entender como as dimensões individuais, socioestruturais, coletivas e institucionais se relacionam quando procuramos entender como as narrativas de sofrimento são geradas, o que as mantém e quais são as possibilidades de lidar com essa temática dentro da Universidade.
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    Implementação dos itinerários formativos do novo ensino médio: percepção dos estudantes e estratificação social na educação
    (2022) Carvalho, Lucas Henrique Pardini de; FESPSP
    Em 2018 foi feita a homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do novo ensino médio e com ela a necessidade das redes estaduais, municipais e particulares de adaptarem o currículo em relação ao documento aprovado. Na rede estadual de ensino de São Paulo o currículo do novo ensino médio foi homologado em 2020 com o início de implementação em 2021. O presente artigo busca apresentar os resultados de uma pesquisa feita para compreender como os estudantes que estão cursando os itinerário formativos, em uma escola da região do parque São Lucas, na zona leste da cidade de São Paulo, estão percebendo essa implementação. A pesquisa também busca comparar as respostas dos estudantes com o discurso oficial da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEDUC-SP) em relação à necessidade de implementar o novo ensino médio.
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    A ordem do discurso bolsonarista: Intersecções entre normatividade de gênero, misoginia e o incentivo ao contágio no período da pandemia de Covid-19
    (2022) Faria, Mário Henrique Carvalho Renó; Kalil, Isabela; FESPSP
    No ano de 2020, o mundo foi acometido por uma pandemia global de Covid-19. O presente trabalho buscou analisar a ordem do discurso de Jair Messias Bolsonaro, assim como campanhas vinculadas ao seu governo, a fim de propor intersecções entre as teses de incentivo ao contágio da população sob um viés de retomada econômica e elementos vinculados masculinidade hegemônica. Foram criadas tipologias discursivas, que caracterizam momentos distintos de enunciação do Presidente. A primeira corresponde a uma negação da dimensão da doença; a segunda, uma caracterização de que, mesmo com a população acometido, as consequências para a saúde individual não seriam graves; e, por último, admitida gravidade dos efeitos, perdas seriam necessárias para que a economia não seja comprometida. Os discursos foram analisados através da busca dos sujeitos universais da enunciação do Presidente, que remontam suas perspectivas normativas de gênero, assim como sua ojeriza a representações desviantes. Pôde-se notar que a ordem discursiva do Presidente, bem como suas medidas jurídicas, foram pontos fundamentais para a construção narrativa do contágio da população. Esta tese foge do senso comum: de que o contágio se deu por meio de uma insuficiência administrativa, e, sim, tratou-se de um conjunto de medidas deliberadas.
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    Transcender: além dos limites do gênero masculino e feminino no mercado de trabalho
    (2022) Bianco, Adrianne Dantas de Almeida; Siqueira, Douglas Murilo; FESPSP
    Atualmente a população brasileira é representada por 1,9% de pessoas transgênero (“trans”) e, dentre elas, 90% recorrem ao mercado da prostituição (MCKINSE, 2020). O emprego formal para este público ainda é um sonho que parece distante mediante o preconceito que ocorre no mundo corporativo. Diante deste cenário, esta investigação busca, por meio uma pesquisa exploratória com base em dados secundários, identificar o cenário profissional desta “minoria” e, tendo como base as informações coletadas, apresentar uma proposta que possa ajudar a inserir este público, buscando assim maior equidade. Como resultado, o projeto de pesquisa apresenta a proposta da construção de uma organização que busque mitigar este preconceito no mundo corporativo.

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