Arquivo (d)e museu: dinâmica documental na Pinacoteca de São Paulo

Abstract

A Pinacoteca do Estado abriga, além do acervo de arte, uma biblioteca especializada em artes visuais e o Centro de Documentação e Memória. Em 1959, a Biblioteca Walter Wey foi aberta à consulta pública e décadas após, em 2006, o Centro de Documentação e Memória (Cedoc) abre suas portas às pesquisas. Além do Fundo Institucional, também abriga coleções e fundos privados, relacionados às personalidades e instituições no campo das artes visuais no Brasil. O Fundo Institucional abrange a documentação arquivística gerada e acumulada pelo Museu, exceto a documentação museológica que é gerida e fica sob a custódia do núcleo específico responsável por essa atividade (Núcleo de Acervo Museológico - NAM). Uma alteração fundamental na gestão do Cedoc diz respeito à mudança organizacional ocorrida em 2014, quando a Biblioteca e o Cedoc passaram a atuar sob a mesma coordenação. Esse fato possibilitou a inclusão do catálogo dos arquivos no mesmo ambiente que já existia o catálogo da biblioteca o que amplificou o acesso ao Cedoc, conforme será descrito mais adiante. Na época, eu coordenava a Biblioteca e a partir dessa mudança assumi também a coordenação do Cedoc. Embora essa união tenha causado impacto nas formas de recuperação da informação, as equipes continuaram a trabalhar de forma independente, seguindo as metodologias adotadas para cada área.